Análise de dois métodos de desinfecção de condutos radiculares após preparo para pinos: proposta de protocolo protético: estudo in vitro
AUTOR(ES)
ROCHA, Isaac José Peixoto Batinga, SILVA, Letícia Del Rio, SANTA MARIA, Sybelle Lopes de, OLIVEIRA, Daniel Pinto de, PORFÍRIO, Zenaldo
FONTE
Rev. odontol. UNESP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-08
RESUMO
Resumo Introdução Quando existe perda de suporte coronário e ainda desgaste adicional devido a tratamento endodôntico, muitas vezes, é necessária a utilização de um retentor intrarradicular que devolva a retenção para a restauração, reestabelecendo estética e função às estruturas dentárias perdidas. A cadeia asséptica mantida durante a endodontia pode ser quebrada com alguns procedimentos clínicos. Objetivo Testar um protocolo de desinfecção por E. faecalis dos condutos radiculares, nas etapas de confecção de um retentor intrarradicular, desmistificando que a quebra da cadeia asséptica e o surgimento de infecções radiculares sejam provenientes da reabilitação protética. Material e método 50 dentes unirradiculares com endodontia concluída foram desobturados, tiveram seus condutos preparados para retentor intrarradicular e foram contaminados por Enterococcus faecalis. Os dentes foram separados em três grupos de acordo com a substância desinfectante: G1-solução fisiológica (n=10), G2- hipoclorito de sódio 2,5% (n=20), G3- clorexidina 2% (n=20). Em seguida, foi feita a desinfecção do conduto, secagem e análise da eficácia da solução. A avaliação da presença da bactéria foi feita através do cultivo em caldo Brain Heart Infusion, pelo método da turvação, e posterior identificação pelo meio Ágar Bílis-Esculina. A análise estatística foi feita pelo método do quiquadrado em tabulação cruzada, onde p<0,0001. Resultado Observou-se a inibição bacteriana de 100% em G2 e G3 e crescimento bacteriano de 100% em G1. Conclusão O emprego das substâncias avaliadas nas etapas protéticas de finalização de um retentor intrarradicular, como protocolado por esta pesquisa, é capaz de manter a cadeia asséptica sem interferir no sucesso da reabilitação protética.
ASSUNTO(S)
enterococcus faecalis prótese dentária pinos dentários clorexidina hipoclorito de sódio
Documentos Relacionados
- Avaliação de monômero residual em resinas acrílicas de uso ortodôntico e protético: análise por espectroscopia
- Relação entre rigidez de fixador externo e quantidade de pinos: análise computacional por elementos finitos
- Capacidade seladora de cimentos em canais radiculares preparados para pinos intra-radiculares
- Dois métodos de hemostasia após cateterismo transradial: THEMATIC - protocolo de ensaio clínico randomizado
- Análise do preparo de canais radiculares utilizando-se a diafanização