ANÁLISE DE CONFIABILIDADE DA VELOCIDADE PICO EM TESTE DE ESFORÇO PROGRESSIVO MÁXIMO: INFLUÊNCIA DO NÍVEL DE TREINAMENTO
AUTOR(ES)
Sá Filho, Alberto Souza de, Alves, Wendel, Miranda, Thiago Gottgtroy, Portugal, Eduardo, Machado, Sérgio
FONTE
MedicalExpress (São Paulo, online)
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/03/2018
RESUMO
OBJETIVO: Determinar a confiabilidade (estabilidade) da medida de velocidade de pico (VPico) derivada do teste incremental de esforço progressivo máximo, bem como estabelecer a possível influência do nível de treinamento sobre estas respostas. MÉTODO: Trinta e oito voluntários fizeram duas visitas ao centro de treinamento com intervalo de três a cinco dias. Na primeira visita os voluntários assinaram um termo de consentimento, tiveram suas medidas antropométricas registradas e realizaram a primeira sessão de corrida progressiva máxima. Na segunda visita o teste progressivo máximo foi novamente realizado. O protocolo consistiu em incrementos de 0,5 km.h-1 a cada min iniciando a uma velocidade individual de corrida classificada como confortável por cada participante (7 a 9 km.h-1). Todos os participantes foram encorajados a alcançar o máximo de desempenho possível em ambos os testes, tendo como critério de finalização, a exaustão voluntária máxima. RESULTADO: O coeficiente de correlação intra-classe (CCI) apresentou excelente consistência da medida (0,975) para VPico (p = 0,001). O erro típico relativo da medida foi de 2,6% para a estabilidade da medida de VPico. Não foram observadas diferenças significativas entre os coeficientes de variação individuais para as medidas G1 vs. G2 (p > 0,05). A representação gráfica de Bland-Altman demonstrou distribuição homogênea do erro da medida para todas as variáveis dependentes. CONCLUSÃO: A determinação da VPico exibiu excelentes níveis de confiabilidade, com pequenos erros de medida. Não houve influência do nível de treinamento sobre as respostas de confiabilidade.
ASSUNTO(S)
reprodutibilidade vo2máx exercício aeróbio desempenho aeróbio
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