Análise da sintomatologia de distúrbios osteomusculares em docentes da Universidade de Pernambuco – Campus Petrolina

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. dor

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:Os docentes de ensino superior estão expostos a inúmeras fontes de pressão, afetando assim sua qualidade de vida e rendimento nas atividades profissionais. Apesar disso, estudos que discutam os distúrbios de caráter osteomuscular nesse público ainda são escassos na literatura. O objetivo deste estudo foi avaliar a sintomatologia de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho em docentes da Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina.MÉTODOS:A amostra foi composta por 49 docentes e para se obter a prevalência e tipologia dos sintomas osteomusculares, utilizou-se o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares, bem como a escala analógica visual para avaliar a intensidade de dor.RESULTADOS:A prevalência de sintomas osteomusculares foi de 85,7%, sendo que 64,3% relatam que os sintomas estão relacionados e pioram com a atividade de lecionar, sendo casos sugestivos de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. A região anatômica mais acometida foi a coluna lombar (54,8%), seguida pela coluna cervical (45,2%), ombros (23,8%) e punhos/mãos (23,8%). As prevalências dos sintomas álgicos com intensidade grave foram nos membros superiores (36,8%), nos membros inferiores (32,0%) e na coluna vertebral (21,9%).CONCLUSÃO:Na amostra de docentes estudados, houve uma alta prevalência de sintomas osteomusculares, assim como a percepção de que a sintomatologia está relacionada e piora com a atividade de lecionar, sendo sugestivos de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.

ASSUNTO(S)

doenças profissionais dor musculoesquelética saúde do trabalhador

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