Análise da rejeição nos pacientes transplantados por anemia aplástica severa condicionados com ciclofosfamida ou a associação desta ao bussulfano

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-03

RESUMO

O transplante de medula óssea é um tratamento eficaz para pacientes com anemia aplástica severa (AAS) e é a modalidade terapêutica de escolha para pacientes jovens com doador aparentado HLA idêntico. A rejeição é uma importante complicação do transplante de medula, que, independentemente do tipo de tratamento imunossupressor pré e pós-transplante, ocorre em 55% a 60% dos pacientes. O serviço de TMO da Universidade Federal do Paraná (UFPR) acumula a experiência de 178 casos de AAS transplantados no período de 1993 a 2001, usando como condicionamento tanto a ciclofosfamida (CFA) como a combinação desta ao bussulfano (CFA + BU). Dentre eles, 39 apresentaram rejeição ou falha de pega. Dos pacientes condicionados com ciclofosfamida, 24 (46%) apresentaram rejeição, sendo 3 (6%) com falha primária de pega (FPP) e 21 (40%) com pega transitória (PT). Entre os pacientes condicionados com BU+CFA, 15 (12%) apresentaram rejeição, sendo 4 (3%) com FPP e 11 (9%) com pega transitória. Os pacientes condicionados com ciclofosfamida (200 mg/kg) que apresentaram rejeição tiveram uma sobrevida global alta (aproximadamente 80%), pois conseguiram ser resgatados por um novo transplante ou pelo tratamento imunossupressor com ciclosporina. A sobrevida dos pacientes politransfundidos condicionados com a associação de ciclofosfamida e bussulfano foi de aproximadamente 35%.

ASSUNTO(S)

transplante de medula óssea anemia aplástica severa rejeição falha primária de pega ciclofosfamida bussulfano

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