Análise da influência da barra estabilizadora no ângulo de rolagem da suspensão dianteira de ônibus / Analysis of anti roll bar influence in the roll angle of bus front suspension

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Este trabalho desenvolve um estudo sobre a influência da rigidez da barra estabilizadora no ângulo de rolagem de uma suspensão dianteira de ônibus. A suspensão usada para este estudo faz parte de um veículo especial low entry, que é caracterizado por possuir um chassi rebaixado, permitindo aos usuários um acesso rápido e prático, sem necessidade do uso de escadas para ingressar no veículo. Atualmente não existem dados específicos na literatura sobre a influência da rigidez da barra estabilizadora no ângulo de rolagem da suspensão e tampouco informações sobre veículos low entry, que podem ser considerados, de certa forma, uma novidade. Deste modo, para alcançar o objetivo principal deste trabalho que é avaliar a influência da barra estabilizadora no ângulo de rolagem de veículos comerciais gerando uma relação entre a rigidez da barra e o ângulo de rolagem, é construído um modelo analítico e um numérico da suspensão, com e sem barra estabilizadora, verificando seu comportamento em ambos os casos. No modelo analítico foram usadas equações clássicas da literatura, sendo que estas não consideram todas as características da suspensão. Quanto ao modelo numérico, este é construído empregando o software ADAMS, no qual é possível detalhar com precisão todas as características da suspensão. Preliminarmente é obtido o valor do ângulo de rolagem da suspensão sem o uso da barra estabilizadora, sendo, então, realizado o mesmo cálculo contemplando o uso da barra e sua rigidez obtendo-se um novo valor para o ângulo de rolagem. Deste modo, é construído um gráfico do ângulo de rolagem da suspensão pela rigidez da barra estabilizadora, tanto para o modelo analítico quanto para o modelo numérico. Como resultado para o uso da barra estabilizadora, é obtida uma redução no ângulo de rolagem de aproximadamente 50%, tanto para o modelo analítico quanto para o modelo numérico, caracterizando uma influência muito grande da barra estabilizadora. O ângulo de rolagem no modelo numérico foi muito inferior ao do modelo analítico, devido ao primeiro conseguir reproduzir os elementos enrijecedores da suspensão que não são levados em consideração no modelo analítico.

ASSUNTO(S)

Ônibus suspensão (engenharia)

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