Análise da função respiratória na doença de Parkinson
AUTOR(ES)
Cardoso, Sônia R.X., Pereira, João S.
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-03
RESUMO
Avaliou-se a função respiratória de 40 parkinsonianos (P), entre 50 e 80 anos, nos estágio I a III da Escala de Hoehn e Yahr e de 40 não parkinsonianos (NP), com características semelhantes. A amplitude torácica de 1,8±0,8 cm nos P foi menor que 4,3±1,0 cm nos NP (p=0,00001), assim como os percentuais das capacidades vital e vital forçada de 66,8±20,3% e 69,6±22,2% nos P e de 82,3±15,7% e 82,7±16,6% nos NP (p=0,00001 e p=0,0023). Apresentaram-se equivalentes as pressões inspiratória e expiratória máximas, de 33,5±12,7 cmH2O e 36, 3±17,8 cmH2O nos P e de 37,0±12,2 cmH2O e 43,1±16,6 cmH2O nos NP (p=0,1753 e 0,0398), o volume do 1º segundo da curva expiratória forçada de 71,3±25,6% nos P e 80,6±23,6% nos NP (p=0,0899) e o percentual da capacidade vital forçada expirada em um segundo, de 104,5±19,9% nos P e 97,4±22,8% nos NP (p=0,1234). Os parkinsonianos evidenciaram restrição respiratória e diminuição de amplitude torácica, sem alteração da força muscular respiratória.
ASSUNTO(S)
função pulmonar doença de parkinson restrição respiratória
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