Análise da freqüência de trombofilia em pacientes com atrofia branca de Milian
AUTOR(ES)
Jorge, Aline Donati, Fantini, Bruno de Carvalho, Rivitti, Evandro A., Benabou, Joseph E., Vasconcellos, Cidia, Criado, Paulo Ricardo
FONTE
Anais Brasileiros de Dermatologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-02
RESUMO
FUNDAMENTOS - Atrofia branca de Milian ou vasculopatia livedóide é entidade clinicopatológica rara, cuja patogênese não é completamente compreendida. OBJETIVOS - Avaliar casos de atrofia branca de Milian para verificar a prevalência de diversas trombofilias. MATERIAL E MÉTODOS - Quatorze pacientes foram submetidos a exames laboratoriais incluindo pesquisa de fator V (Leiden), protrombina mutante, dosagem de antitrombina, proteína S e C, pesquisa de anticorpos anticardiolipina e anticoagulante lúpico, dosagem de homocisteína e pesquisa da mutação da metilenotetraidrofolatoredutase. RESULTADOS - Dos nove doentes cujos critérios de inclusão foram preenchidos para análise da freqüência de trombofilia, foram encontrados quatro com fatores relacionados à trombofilia: deficiência da antitrombina (um caso), deficiência da proteína S (um caso), mutação da metilenotetraidrofolatoredutase com hiperhomocisteinemia (um caso) e presença de anticorpo anticardiolipina (um caso). CONCLUSÃO - Apesar de este estudo não apresentar casuística que possibilite a comparação com a população geral, os dados sugerem a presença de eventos geradores de trombofilia nesses doentes, contribuindo para adoção sistemática de um protocolo de investigação de trombofilia nos doentes portadores de vasculopatia livedóide no Brasil.
ASSUNTO(S)
antitrombina iii atrofia dermatopatias vasculares síndrome antifosfolipídica trombose vasculite vasos sangüíneos trombofilia trombofilia Úlcera da perna
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