Análise da distribuição das tensões e deformações em reabilitações implanto-suportadas unitárias com implantes de diferentes diâmetros

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. odontol. UNESP

DATA DE PUBLICAÇÃO

01/09/2016

RESUMO

Resumo Introdução Quando os níveis de tensão e compressão gerados no sistema osso-implante excederem a capacidade óssea ocorre uma fadiga mecânica, resultando em colapso e perda da osseointegração. Objetivo Analisar o comportamento biomecânico em próteses unitárias implanto-suportadas com implantes de diferentes diâmetros na região posterior de mandíbula. Material e método Foram criados três modelos de elementos finitos de implantes cone-Morse de mesmo comprimento, variando-se o diâmetro: 3,3 mm, 4,1 mm e 4,8 mm. A localização do implante foi a região de primeiro molar inferior, com componente e coroa protética sobrejacentes. A mandíbula foi composta por osso cortical e medular. Foi criada malha refinada de 0,5 mm nas interfaces criticas a serem analisadas. O carregamento dos modelos foi realizado nos pontos de contatos oclusais, com uma carga oclusal de 400 N. Resultado Tensão e deformação máximas ocorreram nas regiões cervicais dos implantes em todos os grupos, tanto na análise dos implantes e componentes quanto na análise do osso cortical. Quanto maior foi o diâmetro, menores foram tensão e deformação encontradas no implante. O grupo 3,3 mm apresentou a maior deformação em osso cortical periimplantar, tendo o grupo 4,1 mm a menor deformação, significantemente menor em relação ao grupo 4,8 mm. Conclusão Apesar de o implante de maior diâmetro (4,8 mm) ter apresentado os menores valores de tensão e deformação, o grupo do implante de diâmetro intermediário (4,1 mm) mostrou menor taxa de deformação em osso cortical periimplantar. Portanto conclui-se que o implante de plataforma 4,1 mm apresentou-se mais efetivo biomecanicamente para manutenção óssea periimplantar.

ASSUNTO(S)

biomecânica implante dental análise por elementos finitos

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