Análise da cicatrização da bexiga com o uso do extrato aquoso da Orbignya phalerata (babaçu): estudo controlado em ratos
AUTOR(ES)
Ferreira, Eduardo de Castro, Matias, Jorge Eduardo F., Campos, Antonio Carlos L., Tâmbara Filho, Renato, Rocha, Luiz Carlos de Almeida, Timi, Jorge Rufino Ribas, Sado, Heitor Naoki, Sakamoto, Danielle Giacometti, Tolazzi, André Ricardo D., Soares Filho, Mario de Paula
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
INTRODUÇÃO: A cicatrização constitui processo complexo, envolvendo diferentes sistemas biológicos e imunológicos, sendo essencial para manter a integridade do organismo. Três fases bem definidas ocorrem: inflamatória, proliferativa e maturação. Falha ou prolongamento em uma delas pode resultar em retardo ou ausência da cicatrização. OBJETIVO: Analisar comparativamente as alterações histológicas proporcionadas pelo uso do extrato aquoso da Orbignya phalerata na cicatrização de lesões cirúrgicas da bexiga. MÉTODOS: Quarenta ratos da linhagem Wistar, adultos e machos foram utilizados. O procedimento experimental constituiu-se em incisão longitudinal de 2cm na bexiga e síntese em plano único com pontos separados de poliglactina 910 cinco zeros. Após este procedimento comum, os animais foram distribuídos aleatoriamente em dois subgrupos contendo 20 animais cada. No grupo controle não foi utilizada a substância Orbignya phalerata. No grupo-experimento utilizou-se solução aquosa de Orbignya phalerata na dose de 50mg/kg por via intraperitoneal. Os animais foram acompanhados e mortos em três e sete dias. Foi feita análise histológica comparativa entre os grupos. RESULTADOS: Os resultados mostraram que foi observada diferença estatística significante nas variáveis neoformação (p= 0,001) e proliferação fibroblástica (p= 0,010) nos subgrupos controle e experimento do 3º dia. Ainda no grupo experimento a neoformação capilar foi mais intensa que no grupo controle, apresentando significância estatística. No grupo de sete dias observou-se que as variáveis inflamação aguda (p= 0,001), inflamação crônica (p= 0,002) e proliferação fibroblástica (p=0,023) apresentaram significância estatística, sendo bem evidente a inflamação aguda no grupo controle. CONCLUSÃO: Foi observada homogeneidade no fator tempo da cicatrização nos grupos experimento e controle sendo mais rápida no grupo experimento. Houve efeito favorecedor cicatrizante na utilização do extrato aquoso do mesocarpo da Orbignya phalerata na bexiga do ratos.
ASSUNTO(S)
orbignya phalerata cicatrização de feridas bexiga ratos
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