AnÃlise da biotransferÃncia de calor nos tecidos oculares devido à presenÃa de implantes retinianos atravÃs da utilizaÃÃo do mÃtodo dos volumes finitos em malhas nÃo-estruturadas

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

Algumas das principais causas de cegueira na populaÃÃo sÃo as doenÃas degenerativas da retina, tais como retinose pigmentar (RP) e degeneraÃÃo macular (AMD). Ambas provocam a degeneraÃÃo das cÃlulas fotorreceptoras tornando, assim, o sistema visual insensÃvel à luz (Peachey &Chow, 1999). Um meio desenvolvido recentemente para restaurar o sistema visual envolve a aplicaÃÃo de estÃmulos elÃtricos externos. Baseando-se neste princÃpio, estÃo sendo fabricados implantes ou prÃteses visuais que sÃo pequenos chips, dotados de eletrodos capazes de estimular eletricamente Ãreas em torno do implante e, assim, ativar o sistema visual. PorÃm, o calor gerado a partir dos sensores eletrÃnicos pode danificar o tecido neural adjacente e atà mesmo o prÃprio implante. AlÃm disto, a elevaÃÃo de temperatura pode tornar o ambiente propÃcio à proliferaÃÃo de bactÃrias podendo causar infecÃÃes (Schwiebert et al., 2002). A anÃlise da transferÃncia de calor no olho humano devida a implantes artificiais na retina à o objetivo do presente trabalho. Os danos tÃrmicos causados no tecido pela exposiÃÃo a altas temperaturas podem ser quantificados atravÃs da funÃÃo dano. A anÃlise da transferÃncia de calor no olho à feita atravÃs de uma formulaÃÃo do mÃtodo dos volumes finitos anteriormente desenvolvida para tratar modelos bidimensionais (GuimarÃes, 2003; Lyra et al., 2002). Esta formulaÃÃo utiliza volume de controle centrado no nà e foi implementada fazendo uso de uma estrutura de dados baseada nas arestas da malha. O modelo fÃsico-matemÃtico à aqui descrito detalhadamente em conjunto com a funÃÃo dano. Faz-se uma breve descriÃÃo da formulaÃÃo numÃrica bidimensional da implementaÃÃo computacional, da modelagem geomÃtrica, da geraÃÃo da malha discreta e do prÃprocessamento dos dados adotados. Apresentam-se os resultados da anÃlise tÃrmica dos tecidos oculares, inicialmente na ausÃncia, e em seguida, na presenÃa de implantes do tiposubretinal e epirretinal. Posteriormente, esta formulaÃÃo bidimensional foi estendida para lidar com modelos axissimÃtricos. Para validar a ferramenta, a mesma foi aplicada em problemasmodelo tridimensionais axissimÃtricos de transferÃncia de calor, que apresentam soluÃÃo analÃtica

ASSUNTO(S)

mvf iomecÃnica modelos axissimÃtricos engenharia mecanica malhas nÃo-estruturadas implantes de retina transferÃncia de calor

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