Análise crítica do Ofício Divino das Comunidades

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/10/2011

RESUMO

O objetivo do presente trabalho é fazer a análise crítica do Ofício Divino das Comunidades, que é uma proposta de Liturgia das Horas inculturada. A primeira publicação deste livro litúrgico brasileiro data de 1988, e o mesmo já se encontra em sua décima quarta edição (2007). O Ofício Divino das Comunidades, ao longo de mais de duas décadas de existência, vem sendo uma referência de oração comunitária, que une as riquezas da antiga tradição da Oração das Horas da Igreja e as experiências de fé das comunidades eclesiais, em diálogo com a piedade popular. Este Ofício devolveu ao povo simples a possibilidade de celebrar no ritmo das horas, como o era nos primeiros séculos. A motivação de fundo desta tese foi a constatação da necessidade de uma análise crítica mais profunda do Ofício Divino das Comunidades. Maria da Penha Carpanedo, que pertence à equipe que elaborou este Ofício, e se dedicou, desde o início, e continua se dedicando à divulgação do mesmo, se ocupou de seu estudo, em sua dissertação de Mestrado intitulada: Ofício Divino das Comunidades, Liturgia das Horas inculturada (2002). No presente trabalho, analisa-se criticamente este Ofício, levando também em consideração a sua prática celebrativa. Especificando: na primeira parte, oferece-se uma visão de conjunto do Ofício Divino das Comunidades: recorda-se a sua história, apresenta-se brevemente as Horas deste Ofício, sua estrutura e elementos, seus gestos e ações simbólicas, a música, os ministérios na celebração do Ofício e os elementos de inculturação que nele se encontram. A segunda parte, que é o corpo do trabalho, compõe-se de dois momentos: a descrição do instrumental de análise e a aplicação deste instrumental. O referencial teórico do primeiro momento é a tradição da Liturgia das Horas, a sua história ao longo dos séculos. No segundo momento, aplica-se o instrumental de análise ao Ofício Divino das Comunidades; confronta-se, compara-se a sua estrutura e os seus elementos com a tradição da Liturgia das Horas. A terceira parte do trabalho é dedicada à práxis do Ofício Divino das Comunidades, à sua prática celebrativa: são apresentados alguns relatos de comunidades, grupos diversos e pessoas que celebram este Ofício em comunidade ou o rezam em particular. Conclui-se que, verdadeiramente, o Ofício Divino das Comunidades é uma proposta valiosa de Liturgia das Horas inculturada, merecendo ser aprovado pela CNBB e reconhecido pela Sé Apostólica, como livro alternativo de Liturgia das Horas para o povo

ASSUNTO(S)

liturgia das horas inculturada piedade popular oração ligação fé e vida teologia liturgy of the hours inculturated popular piety prayer connecting faith and life

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