Análise comparativa de isolados de Monilinia fructicola e M. laxa do Brasil: componentes monocíclicos da podridão parda
AUTOR(ES)
Angeli, Sthela Siqueira, Mio, Louise Larissa May De, Amorim, Lilian
FONTE
Cienc. Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
13/04/2017
RESUMO
RESUMO: Podridão parda é a doença mais importante de pêssegos no Brasil. O objetivo deste estudo foi comparar os componentes monocíclicos da podridão parda de isolados brasileiros de M. fructicola e M. laxa, devido à detecção de M. laxa em uma área de produção de São Paulo. A germinação de conídios e esporulação do patógeno foram avaliadas in vitro sob uma faixa de temperatura de 5-35oC e duração do molhamento de 6-48h. Os períodos de incubação e de latência, a incidência da doença, a severidade da doença e a reprodução do patógeno em frutos de pêssego foram avaliados em 10, 15, 20, 25 e 30ºC e duração de molhamento de 6, 12 e 24h. Seis dos sete parâmetros de uma função beta generalizada para germinação de conídios de M. fructicola e M. laxa foram semelhantes. Apenas o parâmetro de forma foi mais alto para M. fructicola indicando que a gama de temperaturas e períodos de molhamento favoráveis para germinação é maior para M. laxa do que para M. fructicola. A temperatura ideal para o desenvolvimento de podridão parda causada por M. fructicola foi 24,5oC e para Monilinia laxa foi 19,8oC. A 10oC lesões de M. laxa produziram mais conídios que as de M. fructicola, e o inverso ocorreu a 30oC. A temperatura máxima estimada para o desenvolvimento de lesões também foi maior para M. fructicola do que para M. laxa. M. fructicola é favorecido por um clima mais quente do que M. laxa e a presença e impacto deste patógeno no Brazil deve ser acompanhado em especial no estados do sul do país.
ASSUNTO(S)
epidemiologia, prunus monilia, doença, monociclo
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