Análise clínica e radiológica do resultado placa ponte versus fixador externo na fratura cominutiva do rádio distal
AUTOR(ES)
Carula, Beatriz Canhoto; Pereira, Matheus da Silva; Ferreira, Ana Paula Bonilauri; Ayzemberg, Henrique; Steglich, Valdir; Stangarlin, Tiago Salati
FONTE
Rev. bras. ortop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-02
RESUMO
Resumo Objetivo Avaliar e comparar os resultados clínicos e radiológicos de pacientes com fraturas cominutivas distais do rádio tratados com fixador externo ou placa ponte dorsal. Métodos Foram analisados 45 pacientes, sendo 18 tratados com fixador externo, e 25, com placa ponte dorsal, após 1 ano de pós-operatório. Aplicou-se uma escala analógica de dor e o questionário Disabilities of the Arm, Shouder and Hand (DASH), além de análise radiográfica, da avaliação de força, e da amplitude de movimento. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o teste qui-quadrado e o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Resultados A fratura foi mais comum em mulheres acima de 60 anos por queda do mesmo nível. Ambos os métodos demonstraram resultados funcional e radiológico similares. A infecção foi mais prevalente com o uso do fixador externo, mas a força de preensão residual foi melhor. Neuropatia simpático-reflexa foi mais comum com o uso da placa ponte dorsal. Conclusão Não houve consenso da superioridade de um método em relação ao outro em nossa análise. Cada um dos métodos apresenta vantagens e desvantagens, mas ambos mostraram resultados bons e semelhantes. A escolha do tratamento deve ser atribuída ao perfil do trauma, às condições clínicas do paciente, à experiência do profissional, e à disponibilidade de materiais.
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