Análise clínica de pacientes com espasmo hemifacial primário e pós-paralítico: estudo retrospectivo
AUTOR(ES)
Felicio, Andre Carvalho, Godeiro-Junior, Clecio de Oliveira, Borges, Vanderci, Silva, Sonia Maria de Azevedo, Ferraz, Henrique Ballalai
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-09
RESUMO
OBJETIVO: Comparar características clínicas de 373 pacientes com espasmo hemifacial (EHF) primário e pós-paralítico. MÉTODO: Os dados analisados foram: sexo, etnia, idade no início dos sintomas, duração da doença, lado afetado, distribuição dos espasmos no início da doença, hipertensão arterial, história familiar de EHF, história prévia de paralisia facial periférica e latência entre a paralisia facial e o início do EHF. RESULTADOS: A prevalência de pacientes com origem asiática foi semelhante em ambos os grupos assim como razão homem/mulher, média de idade no início dos sintomas, duração da doença, lado afetado e distribuição dos espasmos no início dos sintomas. O quadrante superior esquerdo da face foi o lado mais afetado no início dos sintomas. Quase 40% dos pacientes em ambos os grupos tinha hipertensão arterial. A prevalência de anormalidades vasculares na fossa posterior foi observada, respectivamente, em 7% e 12,5% dos casos. CONCLUSÃO: O perfil clínico e também radiológico dos pacientes com EHF primário e pós-paralítico foi semelhante. A associação entre hipertensão arterial e anormalidades vasculares na fossa posterior não foi freqüente.
ASSUNTO(S)
espasmo hemifacial paralisia facial neuroimagem contato neurovascular hipertensão arterial
Documentos Relacionados
- Análise da ceratometria corneana em pacientes portadores de espasmo hemifacial
- Freqüência de sintomas obsessivos e compulsivos em pacientes com blefaroespasmo e espasmo hemifacial
- Funções executivas em pacientes com blefaroespasmo em comparação a pacientes com espasmo hemifacial
- Qualidade de vida e custos diretos em pacientes com blefaroespasmo essencial e espasmo hemifacial, tratados com toxina botulínica-A
- Blefarospasmo essencial e espasmo hemifacial: características dos pacientes, tratamento com toxina botulínica A e revisão da literatura