Análise angiográfica e ultra-sonográfica do stent liberador de novolimus para o tratamento de lesões coronárias de novo: resultados do estudo EXCELLA I

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

INTRODUÇÃO: A reestenose intra-stent coronário sofreu marcante redução com o surgimento dos stents liberadores de medicamentos, alcançando níveis abaixo de 10% na maioria dos cenários clínicos e angiográficos. Desde então, novos dispositivos com diferentes fármacos vêm sendo testados com a finalidade de se obter perfil de eficácia pelo menos equivalente ao dos stents farmacológicos de primeira geração (Cypher® e Taxus®), mas com maior segurança tardia. OBJETIVO: Avaliar a segurança e a eficácia na inibição da proliferação neointimal com implante de stent liberador de novolimus. MÉTODO: Estudo unicêntrico, tipo first-in-man, com inclusão de 15 pacientes portadores de angina pectoris submetidos a implante de stent liberador de novolimus. RESULTADOS: Análise por meio de angiografia coronária quantitativa (ACQ) e ultra-som intracoronário (USIC), realizada imediatamente após implante do stent e aos quatro meses, revelou perda tardia intra-stent de 0,15 ± 0,29 mm e no segmento, de 0,07 ± 0,3 mm. O volume de obstrução intra-stent foi de 2,6 ± 2,6%. Não foram observados casos de reestenose binária. O seguimento clínico aos seis meses foi obtido em todos os pacientes, não sendo observados eventos cardíacos adversos maiores nesse período. CONCLUSÃO: O novo stent liberador de novolimus mostrou-se eficaz na supressão da proliferação neo-intimal. A avaliação dos resultados tardios em grupo de pacientes mais complexos é necessária para confirmar a segurança do dispositivo.

ASSUNTO(S)

contenedores coronariopatia ultra-sonografia de intervenção angiografia coronária materiais revestidos biocompatíveis implantes de medicamento

Documentos Relacionados