Análise acústica das consoantes líquidas do Português Brasileiro em crianças com e sem transtorno fonológico

AUTOR(ES)
FONTE

Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-06

RESUMO

OBJETIVO: Descrever e comparar os formantes F1, F2 e F3 das líquidas /l, λ, r/ produzidos por crianças com e sem alterações de fala. MÉTODOS: Cinqüenta e nove crianças foram separadas em três grupos: Grupo Controle (GC), com ausência de alterações no desenvolvimento de fala e linguagem; Grupo Experimental 1 (GE1), apresentando o processo de simplificação de líquidas e/ou de simplificação do encontro consonantal; e Grupo Experimental 2 (GE2), com simplificação de líquidas e outros processos quaisquer. As crianças foram solicitadas a repetir as sílabas la, li, lu; λa, λi, λu e ra, ri, ru e os vocábulos /se’bola/, /’lãma/, /’miλu/, /ζaka’re/, /ζi’rafa/, /pa’λasu/ que foram armazenados diretamente no Computerized Speech Laboratory e analisados acústica e estatisticamente. RESULTADOS: O GC apresentou diferenças nítidas entre os três sons estudados em relação aos formantes. Os valores do F3 foram os que mais se modificaram entre os grupos. Os sons produzidos de forma distorcida não apresentaram diferenças significantes entre GE1 e GE2 e nas produções substituídas houve diferença somente na consoante /λ/ em relação ao F3. CONCLUSÕES: As alterações de líquidas encontradas nos sujeitos com transtorno fonológico tiveram características semelhantes, independentemente do fato de terem alterados outros sons da fala, associados ou não.

ASSUNTO(S)

acústica da fala transtornos do desenvolvimento de linguagem linguagem infantil distúrbios da fala qualidade da voz desenvolvimento infantil

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