Anacronias da crítica literária em jornal: a transição da matriz romântica ao rodapé

AUTOR(ES)
FONTE

Intercom, Rev. Bras. Ciênc. Comun.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-01

RESUMO

Resumo Tema pouco explorado na área da Comunicação, a crítica literária, no entanto, ocupou lugar de destaque na cultura jornalística em período no qual a literatura também desfrutava de grande prestígio na sociedade. O artigo tem como objetivo analisar a crítica literária em conjunção com a atividade jornalística no Brasil, a partir de três momentos: o que chamamos de “matriz romântica”, a consolidação na virada do século XIX ao XX, até a invenção da “crítica de rodapé” na primeira metade do século passado. Em termos metodológicos, toma-se como base o conceito de “rede discursiva” desenvolvido por Kittler, que auxilia na compreensão sobre as origens da crítica no Romantismo e sobre como os jornais valorizam determinados tipos de articulação textual em diferentes períodos. Desse modo, busca-se lançar luz sobre um processo ainda pouco estudado, ao se observar uma clivagem entre a crítica e a reportagem, que no ambiente das mídias digitais passa por novas reconfigurações.

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