Amplitude mandibular em pacientes com paralisia facial periférica idiopática
AUTOR(ES)
Sassi, Fernanda Chiarion, Mangilli, Laura Davison, Poluca, Michele Conceição, Bento, Ricardo Ferreira, Andrade, Claudia Regina Furquim de
FONTE
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-04
RESUMO
Na atuação fonoaudiológica na paralisia facial, medidas quantitativas da face têm sido cada vez mais utilizadas para avaliação, diagnóstico, prognóstico e planejamento terapêutico. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de alterações de amplitude mandibular na paralisia facial periférica de origem. MATERIAL E MÉTODO: Estudo prospectivo. Cinquenta e seis indivíduos foram divididos em dois grupos: G1 com 28 pacientes com paralisia facial idiopática (6 homens e 22 mulheres), 14 com comprometimento à direita e 14 à esquerda e tempo de duração da paralisia entre 6 e 12 meses; G2 composto por 28 indivíduos saudáveis pareados por idade e sexo ao G1. Para avaliação da amplitude mandibular, foi utilizado um paquímetro digital, sendo realizadas as seguintes medidas: 1) linha média; 2) abertura oral máxima; 3) lateralização da mandíbula para direita; 4) lateralização da mandíbula para esquerda; 5) protrusão mandibular; 6) trespasse horizontal. RESULTADOS: Foi observada diferença média significante entre os grupos para a abertura oral máxima, lateralização para esquerda e protrusão mandibular. G1 apresentou resultados menores que G2. CONCLUSÃO: Pacientes acometidos por paralisia facial apresentam redução significante na amplitude mandibular. Os resultados apoiam a sugestão de que sejam incorporadas às avaliações clínicas da paralisia facial as provas de funcionalidade da articulação têmporo-mandibular.
ASSUNTO(S)
antropometria fonoaudiologia paralisia facial
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