Amplitude e velocidade dos movimentos mastigatórios em pacientes com doença de Parkinson

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-02

RESUMO

RESUMO Objetivo: caracterizar a amplitude e a velocidade dos ciclos mastigatórios avaliados por eletrognatografia em um grupo de indivíduos idosos e confrontar esses dados com outros dois grupos de sujeitos com doença de Parkinson (DP) diferenciados pela característica motora predominante. Métodos: os 42 participantes foram divididos em três grupos: A com 15 voluntários e média de idade de 62 anos, sendo 8 do sexo feminino; B com 14 voluntários Parkinsonianos com rigidez predominante e média etária de 58 anos, dos quais 7 eram mulheres; e o grupo C com 13 voluntários, com DP e tremor predominante, com média de idade de 64 anos, sendo 4 mulheres. Empregou-se o teste ANOVA para diferença de médias, com contraste post-hoc de Dunnett ou teste t de Student, todos em nível de significância de 0,05. Resultados: houve maiores diferenças entre as medias dos grupos A e B no numero total de ciclos mastigatórios (A= 23,13 ± 1,41 B=18,21 ± 1,70) [p=0,034] e nas amplitudes máxima de abertura de boca (A= 34,66 ± 2,04 B=26,72 ± 2,49) [p=0,018], lateralização para direita (A=7,02 ± 0,59 B=5,80 ± 0,97) [p=0,036] e para esquerda (A=6,44 ± 0,64 B=3,35 ± 0,80) [p=0,039]. Conclusão: tendo o grupo de idosos superado as medias, na movimentação mandibular durante a mastigação, do grupo de parkinsonianos com rigidez significativamente. Podemos concluir que, é provável que fatores como a rigidez parkinsoniana possam comprometer a mastigação de indivíduos com a doença de Parkinson.

ASSUNTO(S)

mastigação amplitude de movimento articular doença de parkinson mandíbula

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