Amor, modo de glosar: sobre escavar as terras dos corpos e das línguas
AUTOR(ES)
Almeida, Gil Roberto, Lignelli, César
FONTE
Rev. Bras. Estud. Presença
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-03
RESUMO
Resumo: A partir da imagem do ato de escavar em um poema de Paul Celan, suscita-se uma potência do amor como ação poética capaz de criar novos afetos e sujeitos políticos. Tal noção de amor, avessa à tradição romântica, faz tensionar o limite do indivíduo e tudo aquilo que o caracteriza como pessoa e, por isso, insere-se numa perspectiva crítica em relação ao humanismo e ao projeto teológico-político do capital neoliberal. Para isso, o pensamento de alguns autores aqui se faz reverberar, como é o caso de Nietzsche, Deleuze, Derrida e Safatle. Esse escavar, como ato amoroso, implica num exercício ético e estético sobre os estratos da língua e do corpo como forma de fazer fugir outras potências que fazem marulhar uma política do inumano.
ASSUNTO(S)
amor língua corpo glossolalia política
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