AMC : afecção mediada por computador em coletivos performáticos desterritorializados

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

O presente trabalho aborda a constituição dos coletivos performáticos na performação em telepresença. Estes agrupamentos se encontram na simultaneidade dos tempos e forjam um espaço de afecção telemática. Na efemeridade dos gestos mediados, corpos de muitos se integram como grupo, o qual chamamos de coletivos performáticos desterritorializados. Estes são experienciados em iniciativas brasileiras que foram mapeadas nesta pesquisa: Açúcar Invertido, Antonieta Chegou Hoje, Corpos Informáticos, Grupo ERRO, Performídia, Perforum, Phila 7, Poética Tecnológica na Dança, Quik Corpo Aberto. A partir da análise desta cartografia itinerante, contrastamos a AMC (Afecção Mediada por Computador) com a CMC (Comunicação Mediada por Computador) a fim de distinguir os coletivos desterritorializados e as comunidades virtuais. Enfatizamos a AMC em sua urgência em fazer compartilhar, poeticamente e politicamente em intervenções que deflagram os espaços de poder na rede. As impressões resultam neste documento-inventivo que segue por planos de composição estética ao criar os seguintes conceitos: performação, ato-ação, corpo em obra, perfornomadismo, telepresença em circuito fechado e aberto, olhar incorporado, espaço em corpo. Agrupamos-nos, sobretudo, com Spinoza, Deleuze, Negri, Guattari, Certeau, Baudrillard

ASSUNTO(S)

performação coletivo telepresença corpo afecção artes

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