Ambivalências pretas nas guerras pernambucanas do açúcar: estratégias de colaboração e resistência
AUTOR(ES)
Costa, Regina de Carvalho Ribeiro da
FONTE
Tempo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
Resumo: Apontar as estratégias de colaboração e de resistência pretas durante as guerras pernambucanas do açúcar em diálogo com as recentes pesquisas sobre classificação sociorracial no mundo colonial é o objetivo do presente artigo. Nas abordagens historiográficas mais clássicas, a participação dos negros no Tempo dos flamengos se resumiu à dimensão da posição dos neerlandeses quanto à escravidão e à catequese. O enfoque nativista lançou as bases da primazia da resistência africana, baseada na emblemática experiência de Henrique Dias e do Terço dos Pretos. Já as associações afro-batavas a nível de colaboração ou cooperação individual com os novos dominadores foram pautas silenciadas pela historiografia. A microanálise da documentação colonial portuguesa e neerlandesa permite recuperar as ambivalências pretas que caracterizam os comportamentos integrados ao conflito luso-holandês.
Documentos Relacionados
- Labirintopatia secundária aos distúrbios do metabolismo do açúcar: realidade ou fantasia?
- Módulo de dependência do MINI plus adaptado para dependência de açúcar: propriedades psicométricas
- 6. A evolução do Grupo Pão de Açúcar: modelos de negócios da empresa brasileira
- Homens da cana e hospitais do açúcar: uma arquitetura da saúde no Estado Novo
- Síntese enzimática de ésteres de açúcar: surfactantes e polímeros como novos materiais ambientalmente seguros