Alterações no teor protéico e na atividade da peroxidase em resposta ao alumínio em ápice de raiz de linhagens de milho tolerante e sensível

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Plant Physiology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-09

RESUMO

O teor protéico, a expressão e a atividade de isoenzimas da peroxidase foram avaliados em ápices de raiz primária de plântulas de milho expostas a 222 µM de alumínio (Al) por 80 minutos. Duas linhagens com tolerância diferencial ao Al foram utilizadas: Cateto 237 (tolerante) e L36 (sensível). Os 20 mm apicais da raiz primária foi segmentado em intervalos de 2 mm e analisados para teor protéico e atividade da peroxidase. Os resultados demonstraram que o teor protéico ao longo do ápice da raiz da linhagem tolerante não foi afetado pelo Al, mas decresceu na linhagem sensível. O decréscimo na expressão de proteínas, verificado nos 2 mm apicais da raiz da linhagem sensível, foi devido principalmente às proteínas de baixo peso molecular, aproximadamente 43 KDa ou menor. A expressão de quase todas essas mesmas proteínas aumentou na linhagem tolerante, embora o teor protéico total não tenha sido alterado. Isto sugere que algumas destas proteínas possam ter um papel importante na tolerância das plantas aos metais, talvez como peptídeos ligantes. Enquanto a atividade da peroxidase na linhagem tolerante não alterou com a exposição ao Al, esta atividade decresceu ao longo dos 6 mm apicais da raiz na linhagem sensível. Mais isoformas aniônicas foram expressas constitutivamente na linhagem tolerante, mas sem contudo, apresentar alterações qualitativas em reposta ao Al. Os resultados demonstraram que a manutenção da expressão protéica pode ser um componente importante da tolerância das plantas ao Al, e que esta resistência está associada a expressão constitutiva de isoformas aniônicas da peroxidase.

ASSUNTO(S)

crescimento radicular milho isoformas de peroxidase toxicidade do alumínio

Documentos Relacionados