Alterações genéticas na doença de Alzheimer
AUTOR(ES)
Fridman, Cintia, Gregório, Sheila P., Dias Neto, Emmanuel, Ojopi, Élida P. Benquique
FONTE
Archives of Clinical Psychiatry (São Paulo)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004
RESUMO
Com o aumento da expectativa de vida, visto hoje em todo o planeta, um maior número de indivíduos alcança uma idade avançada em que a manifestação de doenças neurodegenerativas é mais freqüente. Entre essas, a doença de Alzheimer (DA) é a causa mais freqüente de demência. Os achados mais marcantes na DA, em cérebros de pacientes acometidos pela doença, são as placas senis, os emaranhados neurofibrilares e a extensa perda neuronal. No entanto, existe uma carência generalizada de marcadores biológicos preditivos ou com valor diagnóstico para a DA. Estudos de genética molecular permitiram identificar quatro genes consistentemente associados com o maior risco de desenvolvimento da doença: APP, apoE, PSEN1 e PSEN2. No entanto, inúmeros estudos apontam para papel importante de outros genes, fortalecendo a hipótese de uma doença poligênica e multifatorial. Neste sentido, novas abordagens de estudo têm um futuro promissor, podendo indicar uma vasta população de genes ou alterações moleculares que possam explicar o surgimento da doença, vindo a fornecer as bases para a compreensão da DA e também para o delineamento de novas e mais eficazes abordagens de tratamento ou prevenção da doença.
ASSUNTO(S)
doença de alzheimer apoe psen1 psen2 app
Documentos Relacionados
- Alterações cognitivas na depressão e na doença de Alzheimer: um gradiente da depressão até a doença de Alzheimer
- Alterações de linguagem na fase moderada da demência na doença de Alzheimer
- Alterações de linguagem nas fases iniciais da doença de Alzheimer
- Alterações motoras e funcionais em diferentes estágios da doença de Alzheimer
- Alterações olfatórias em Doença de Alzheimer: Revisão sistemática e meta-análise