Alterações fisiológicas e iônicas em mudas de coqueiro anão irrigado com águas salinas
AUTOR(ES)
Lima, Breno L. de C., Lacerda, Claudivan F. de, Ferreira Neto, Miguel, Ferreira, Jorge F. da S., Bezerra, Antonio M. E., Marques, Elton C.
FONTE
Rev. bras. eng. agríc. ambient.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-02
RESUMO
RESUMO A utilização de plantas tolerantes ao estresse salino é necessária para remediar o problema da salinidade e/ou sodicidade em regiões semiáridas. Deste modo, o coqueiro anão (Cocos nucifera L.) vem se destacando como uma cultura tolerante ao estresse salino, porém pouco se sabe sobre os mecanismos que contribuem para a tolerância dessa espécie. Neste contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar as respostas fisiológicas e iônicas de mudas de coqueiro anão em função do estresse salino. Os tratamentos compreenderam cinco níveis de salinidade da água de irrigação - CEa: 0,9 (tratamento controle); 5,2; 10,1; 15,3 e 19,3 dS m-1 em delineamento inteiramente ao acaso com quatro repetições. Os elevados teores de solutos orgânicos (carboidratos e N-aminossolúveis) e a retenção de Na+ nas raízes, o que favoreceu a manutenção de baixos valores da relação Na+/K+ nas folhas, indicam que o sistema radicular desempenha papel importante no mecanismo de tolerância das mudas de coqueiro à salinidade. O uso de água salobra com CEa de 5,2 dS m-1 permite a produção de mudas, sem perda de qualidade na fase de viveiro. As mudas foram classificadas como moderadamente tolerantes à salinidade de 10,1 dS m-1 baseado na massa seca total da planta.
ASSUNTO(S)
cocos nucifera l. tolerância à salinidade solutos orgânicos
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