Alterações fisiológicas de mudas de romãzeira sob estresse salino e adubação nitrogenada

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-07

RESUMO

RESUMO O semiárido do Nordeste do Brasil se caracteriza por apresentar precipitações escassas e irregulares; além disso, as águas disponíveis para irrigação, comumente, possuem elevadas concentrações de sais, promovendo efeitos de natureza osmótica e/ou iônica sobre as plantas. Deste modo, é importante a identificação de espécies adaptadas às condições de escassez e qualidade inferior das águas de irrigação. Neste contexto, objetivou-se com este estudo avaliar as alterações fisiológicas da romãzeira quando submetida à irrigação com águas salinas e diferentes doses de nitrogênio sob condições de casa de vegetação. O estudo foi realizado utilizando-se o delineamento de blocos casualizados em arranjo fatorial 5 x 5, cujos tratamentos foram constituídos de cinco condutividade elétricas da água - CEa (0,3; 1,8; 3,3; 4,8 e 6,3 dS m-1) e cinco doses de nitrogênio (50, 75; 100; 125 e 150% da dose recomendada para ensaios em vasos), com quatro repetições. A salinidade da água a partir de 0,3 dS m-1 diminuiu a taxa de assimilação de CO2, clorofila b e fitomassa seca total das mudas de romãzeira. Contudo, a condutância estomática e a transpiração foliar não foram influenciadas pela condutividade elétrica de até 4,0 e 3,6 dS m-1, respectivamente. O incremento na concentração intercelular de CO2 na romãzeira está relacionado a fatores de origem não estomática. As doses de nitrogênio não atenuaram os efeitos deletérios do estresse salino sobre as trocas gasosas, teores de clorofila a e extravasamento de eletrólitos das mudas de romãzeira.

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