Alterações dermatológicas nos pacientes em hemodiálise e em transplantados
AUTOR(ES)
Gerhardt, Clarissa Morais Busatto, Gussão, Bruna Calvi, Matos, Jorge Paulo Strogoff de, Lugon, Jocemir Ronaldo, Pinto, Jane Marcy Neffá
FONTE
Jornal Brasileiro de Nefrologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-06
RESUMO
Na atualidade, o mundo está enfrentando uma epidemia de doença renal crônica (DRC). Bases de dados contendo informações sobre os pacientes no estágio terminal da doença renal (DRCt), especialmente nos Estados Unidos, foram as fontes das primeiras informações a respeito deste assunto. O Brasil possui a terceira maior população em diálise no mundo, e atualmente existem cerca de 680 centros de diálise, distribuídos por todas as unidades da federação, atendendo uma população estimada em quase 90.000 pacientes. O envolvimento cutâneo na insuficiência renal crônica é caracterizado por uma diversidade de manifestações, as quais podem ser relacionadas a três processos: à doença renal primária; ao estado urêmico ou a medidas terapêuticas empregadas no seu manuseio. As alterações dermatológicas nessas duas classes de pacientes, dialisados e transplantados, já foram motivo de diversos estudos. Nos últimos anos, entretanto, grandes progressos foram alcançados nestas duas modalidades terapêuticas, os quais podem ter modificado tanto o tipo de alteração dermatológica associada a estas duas condições, quanto a sua intensidade ou frequência. Este artigo tem como objetivo oferecer uma atualização sobre o tema dermatoses em hemodialisados e transplantados.
ASSUNTO(S)
dermatopatias diálise renal transplante de rim
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