Alterações da biópsia muscular em pacientes gravemente acometidos pela infecção por vírus influenza A (H1N1) 2009
AUTOR(ES)
Lorenzoni, Paulo José, Kay, Cláudia Suemi Kamoi, Scola, Rosana Herminia, Carraro Júnior, Hipólito, Werneck, Lineu Cesar
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-05
RESUMO
Os elevados níveis séricos da creatina quinase (CK) em pacientes gravemente acometidos pela infecção por influenza A (H1N1) 2009 sugerem uma possível relação entre infecção pelo vírus H1N1 e alterações do tecido muscular. No entanto, não existem relatos com ênfase nas alterações histológicas encontradas no músculo dos pacientes infectados pelo vírus H1N1. O objetivo deste estudo foi investigar as características histológicas, em biópsia muscular, de pacientes gravemente acometidos pela infecção por vírus H1N1 2009. Foi analisada uma série de dez pacientes com infecção confirmada por vírus H1N1, que apresentavam nível sérico elevado de CK. O estudo histológico evidenciou pequenas alterações histoquímicas nas fibras musculares (mais evidentes nas colorações por NADH, SDH, COX, miofosforilase, adenilato deaminase e PAS) mas sem alterações histológicas compatíveis com miopatia inflamatória. Embora nossos pacientes mostrassem níveis séricos elevados de CK, foram poucas as alterações histológicas e histoquímicas encontradas em suas biópsias musculares. Contudo, essas alterações podem ser consistentes com uma disfunção metabólica da fibra muscular associada à infecção pelo H1N1.
ASSUNTO(S)
vírus da influenza a subtipo h1n1 creatina quinase biópsia muscular
Documentos Relacionados
- Fatores relacionados ao óbito pela Influenza Pandêmica A (H1N1) 2009 em pacientes tratados com Oseltamivir
- Pró-calcitonina em pacientes com infecção por influenza A (H1N1) e insuficiência respiratória aguda
- Achados na tomografia computadorizada em pacientes com infecção pulmonar pelo vírus influenza A (H1N1)
- Injúria renal aguda em pacientes com vírus da influenza A (H1N1)
- Apresentação clínica e evolução de pacientes com infecção por Influenza A (H1N1) que necessitaram de terapia intensiva durante a pandemia de 2009