Alterações cerebrais na ressonância magnética em escolares que nasceram prematuramente e tiveram hemorragia intracraniana
AUTOR(ES)
Alves, Leandro Lopes Fernandes, Martino, Marcia Salim de, Ortiz Sobrinho, Cristina, Barbosa, Adauto Dutra Moraes
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
09/10/2017
RESUMO
Resumo Objetivo: Investigar se ocorrem lesões cerebrais detectáveis na ressonância magnética (RM) cerebral em escolares que foram prematuros e tiveram hemorragia intracraniana diagnosticada pela ultrassonografia transfontanelar ao nascer. Materiais e Métodos: Foi realizada RM cerebral em 22 escolares, sendo 15 com história de hemorragia intracraniana e 7 não. Calculou-se a odds ratio (OR) de ocorrer alterações cerebrais detectáveis na RM cerebral e o valor de kappa para avaliar discrepâncias entre laudos radiológicos. Resultados: Os escolares sem hemorragia intracraniana apresentaram RM cerebral normal. Dos 15 pacientes com hemorragia intracraniana, 6 (40%) tiveram alteração na RM cerebral na idade escolar, sendo 2 (13,3%) com alteração ventricular isolada e 4 (26,7%) com assimetria ventricular associada a lesão parenquimatosa. Nove escolares (60%) com hemorragia intracraniana apresentaram RM cerebral normal. Os escolares com hemorragia intracraniana tiveram maior chance de apresentar alteração ventricular (OR = 7,8) e lesão parenquimatosa (OR = 5,4) na RM cerebral. Conclusão: As alterações ventriculares e parenquimatosas detectadas na RM cerebral sugerem alterações morfológicas isoladas, que não constituem comprometimento neurológico detectável ao exame físico na idade escolar.
ASSUNTO(S)
recém-nascido prematuro hemorragia intracraniana ressonância magnética criança
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