Alteração de mobilidade de prega vocal unilateral: avaliação subjetiva e objetiva da voz nos momentos pré e pós-fonoterapia

AUTOR(ES)
FONTE

Revista CEFAC

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/12/2010

RESUMO

OBJETIVO: avaliar de forma subjetiva e objetiva a voz de pacientes com paralisia unilateral de prega vocal nos momentos pré-tratamento e pós-tratamento. MÉTODOS: trata-se de um estudo retrospectivo por meio de revisão de prontuário, que analisou as gravações de vozes de 12 indivíduos com diagnóstico otorrinolaringológico de paralisia unilateral de prega vocal. O material de voz colhido foi a emissão sustentada da vogal /a/, seguida de fala encadeada. As vozes pré e pós-terapia foram analisadas por meio da escala GRBASI, análise espectrográfica e medida do tempo máximo de fonação (TMF). Os parâmetros para análise espectrográfica foram: forma do traçado, grau de escurecimento dos harmônicos, continuidade do traçado, presença de ruídos, presença de sub-harmônicos e harmônicos definidos. A medida do TMF da vogal /a/ representou a maior de três emissões. Os dados obtidos foram submetidos a análise descritiva de tendência central e dispersão, e ao Teste Wilcoxon. RESULTADOS: na análise perceptivo-auditiva, o parâmetro que mais se modificou no momento pós- tratamento foi o de soprosidade (B) (p=0,003), seguido do grau da disfonia (G) (p=0,004) e astenia (A) (p=0,01), sendo que estes resultados foram estatisticamente significantes. Com relação ao espectrograma, houve melhora do traçado em 91% dos pacientes, e os parâmetros que mais se modificaram foram: aumento do número de harmônicos (32%) e diminuição do ruído (24%). A medida do TMF da vogal /a/ apresentou-se significantemente maior no momento pós-fonoterapia (p=0,003%). CONCLUSÃO: pacientes com paralisia de prega vocal que foram submetidos ao tratamento fonoaudiológico apresentaram melhora dos dados perceptivo-auditivos, espectrográfico e do TMF.

ASSUNTO(S)

voz distúrbios da voz fonoterapia paralisia das pregas vocais acústica da fala

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