Alta taxa de mortalidade está associada com idade avançada e descargas periódicas lateralizadas em pacientes com estado de mal epiléptico refratário
AUTOR(ES)
Liberalesso, Paulo Breno Noronha, Garzon, Eliana, Yacubian, Elza M.T., Sakamoto, Américo C.
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-03
RESUMO
ObjetivoAvaliar os dados clínicos, o eletroencefalograma, a etiologia, a classificação, o tratamento, a morbidade e a mortalidade do estado de mal epiléptico.MétodosQuinze pacientes, idade média de 41,3 anos, seis masculinos, foram avaliados retrospectivamente. Todos eles foram acompanhados por eletroencefalogramas seriados ou monitoração eletrencefalográfica contínua.ResultadosA comorbidade mais comum foi hipertensão arterial. Sete (46,7%) pacientes tinham epilepsia focal sintomática prévia. Mais de uma etiologia foi identificada em 40,0% dos casos. O estado de mal epiléptico parcial complexo foi o mais frequente (n=14; 93,3%) e discrete seizures foram os padrões ictal inicial mais observados. Midazolam contínuo foi usado em nove (60,0%) pacientes e tiopental contínuo em três (20,0%). Nove (60,0%) participantes morreram, um (6,6%) teve sequelas neurológicas e cinco (33,3%) não apresentaram sequelas.ConclusõesAlta taxa de mortalidade foi associada com idade avançada e com a presença de descargas periódicas epileptiformes lateralizadas. Midazolam provou ser uma droga segura. Estado de mal epiléptico refratário está associado à alta mortalidade.
ASSUNTO(S)
estado de mal epiléptico tratamento prognóstico idade
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