Alimentação e comportamento de larvas de pacu, Piaractus mesopotamicus (Holmberg, 1887)

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-02

RESUMO

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o efeito da utilização de dietas naturais e artificiais sobre o desempenho e comportamento de larvas de pacu (Piaractus mesopotamicus), entre o 2º e o 10º dia de vida. Foram utilizadas 30 caixas plásticas, cada uma com 30 litros de água e renovação contínua, onde as larvas foram mantidas durante o período experimental. Cada caixa recebeu 10 larvas por litro, totalizando 300 larvas/caixa. Foram testados 6 tratamentos, cada qual com 5 repetições. Os tratamentos foram: T1-ração, T2-plâncton, T3-artêmia, T4-plâncton + ração, T5-artêmia + ração e T6-artêmia + plâncton. As larvas foram alimentadas 6 vezes ao dia, nos horários de 4, 8, 12, 16, 20 e 24 horas. A temperatura da água foi mantida constante a 27ºC, o oxigênio dissolvido permaneceu na faixa de 6,16 ± 0,34 e o pH, entre 7,16 ± 0,22. Aos 2, 4, 6, 8 e 10 dias de vida, foram coletadas amostras de 30 larvas para determinação do comprimento total e peso. No final do experimento (10º dia), as larvas que receberam artêmia + plâncton (T6) alcançaram os maiores valores de comprimento total (8,35 mm) e peso corporal (3518 µg), em relação a todas as outras dietas testadas. As larvas devem permanecer em laboratório por um período de 6 dias após a eclosão, recebendo alimento do terceiro ao sexto dia. A partir do sexto dia, as larvas estão com a vesícula gasosa completamente inflada e apresentam nado contínuo.

ASSUNTO(S)

peixes larvicultura piscicultura dieta

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