Aliança como fator de vantagem competitiva sustentável: um estudo exploratório no setor varejista farmacêutico
AUTOR(ES)
Bianca Bonassi Ribeiro
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
O presente estudo é uma pesquisa de caráter exploratório que se refere à possibilidade de farmácias e drogarias desenvolverem alianças, de maneira a alcançar vantagem competitiva sustentável na região de Bragança Paulista, interior do estado de São Paulo. O Brasil é o 8o país no mercado de medicamentos, onde 80% dos negócios do setor correspondem à venda de medicamentos, conforme estudo realizado pela Gerência Setorial de Comércio e Serviços do BNDES. Atualmente, existem em torno de 56.000 farmácias e drogarias que se encaixam em uma das seguintes estruturas: a) independentes; b) redes; c) associativismo (cooperativas); e d) franquias. O referencial teórico segue expondo o contexto, o conceito, o desenvolvimento e a sustentação da vantagem competitiva. Neste sentido, compuseram esta parte do referencial teórico Ansoff (1977), Porter (1986), Mintzberg (1994), Ohmae (1998), Hill e Jones (1998), Aaker (2001), Barney (2002) e Grant (2002). O referencial teórico também apresenta a aliança estratégica como alternativa para obtenção da vantagem competitiva; defendem esta idéia Hill e Jones (1998), Inkpen (2001), Thompson e Strickland (2001) e Barney (2002). O problema de pesquisa que orientou este estudo foi identificar qual a relação entre aliança estratégica e vantagem competitiva sustentável em farmácias e drogarias. Foi realizada uma pesquisa de campo qualitativa com dez gestores de farmácias e drogarias nas cidades de Bragança Paulista e Atibaia. O objetivo geral foi o de verificar, por meio da opinião do varejista, se existe vantagem competitiva sustentável ao formar alianças estratégicas. Os dados coletados foram interpretados por meio da análise de conteúdo desenvolvida por Bardin (1977). Verificou-se que as farmácias e drogarias pesquisadas utilizam sete tipos de alianças estratégicas (franquias, cooperativas, fornecedores exclusivos, convênios próprios, convênios terceirizados, alianças entre farmácias de manipulação e drogarias e por fim, alianças com outras farmácias e drogarias para compartilhar compras). Ao confrontar os dados coletados na pesquisa de campo com o referencial teórico levantado por este estudo, concluiu-se que formar alianças gera vantagem competitiva para o varejo farmacêutico estudado.
ASSUNTO(S)
vantagem competitiva sustentável sustaintable competitive advantage, strategic alliance and pharmaceutical retail varejo farmacêutico alianças estratégicas administracao de empresas
ACESSO AO ARTIGO
http://mx.mackenzie.com.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=5Documentos Relacionados
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