AGENTS OF TERROR AS AGENTS OF SECURITY: CONTESTING HISTORIES OF THE IRA / AGENTES DO TERROR COMO AGENTES DE SEGURANÇA: CONTESTANDO HISTÓRIAS DO IRA
AUTOR(ES)
JOANNA DE VASCONCELOS CORDEIRO
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
10/08/2011
RESUMO
Aquilo que vem sendo interpretado como terror pode, por sua vez, ser interpretado como segurança. As narrativas padrão sobre organizações como o Exército Republicano Irlandês, baseadas em afirmações sobre terror de uma lado e revolução de outro, podem ser relidas com base em narrativas (também usuais) sobre segurança, termo este que infere muito mais legitimidade que terror. A dissertação se debruça sobre o pensamento de Jef Huysmans a fim de fazer uma leitura do IRA enquanto agência de segurança e os processos sociopolíticos onde se inscreve, demonstrado como uma mudança do uso de narrativas do terror para narrativas de segurança remodula a relação entre legitimidade e violência, tanto em relação ao IRA quanto em relação ao Estado. Não se trata simplesmente de uma questão sobre a história de quem é contada, mas de como formas específicas de narrativas e análises acabam por definir o que conta como violência legítima. Desta forma, organizações como o IRA podem ser mais bem compreendidas ao serem consideradas organizações que gozam de legitimidade perante uma população e não partindo do pressuposto de sua ilegitimidade.
ASSUNTO(S)
legitimidade legitimacy movimento republicano irlandÊs irish republican movement agÊncias de seguranÇa security agencies
ACESSO AO ARTIGO
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