Agentes fúngicos em diferentes sítios anatômicos nos Serviços de Saúde Pública em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-02

RESUMO

INTRODUÇÃO: Contribuição sobre o perfil epidemiológico regional referente aos agentes fúngicos mais freqüentes nos Serviços de Saúde Pública em Cuiabá-MT, incluindo policlínicas e hospitais universitários. MÉTODOS: Foram examinados 1.496 espécimes clínicos colhidos a partir de 1.078 pacientes, os quais foram submetidos ao exame direto (potassa e/ou fita gomada) e cultivos em meios específicos. Os agentes foram identificados segundo micromorfologia (técnica de Ridell). RESULTADOS: Os 1.496 espécimes foram relacionados na maioria a exames de pele (n = 985), e unhas (n = 472). Dos 800 cultivos positivos, 246 (30,8%) corresponderam a dermatófitos, 336 (42%) a leveduras do gênero Candida, 190 (23,7%) a outras leveduras, 27 (3,4%) a fungos filamentosos não dermatofíticos e um (0,1%) a agente de micoses subcutâneas. Lesões consideradas primárias compareceram em maior número (59,5%), comparadas as recidivantes (37,4%). Foi observada maior positividade em membros inferiores e superiores. CONCLUSÕES: Co-morbidades, quadros alérgicos e diabetes mellitus representaram condições associadas à maior positividade em exames micológicos diretos e cultivos. O cultivo positivo foi considerado como diagnóstico definitivo de infecção fúngica, e confirmou 47,8% de hipóteses diagnósticas.

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