AGENESIS OF THE POSTERIOR ARCH OF THE ATLAS: AN INCIDENTAL FINDING IN A POLYTRAUMATIZED PATIENT

AUTOR(ES)
FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

2019-03

RESUMO

RESUMO A primeira vértebra cervical é alvo de inúmeras variações anatômicas. Uma destas inclui a agenesia do seu arco posterior, que é classificada em cinco tipos morfológicos distintos. Apesar de uma incidência de 4% na população em geral, a agenesia completa do arco posterior, associada à presença do tubérculo posterior do atlas, é rara. Objetivou-se no presente trabalho relatar a agenesia completa do arco posterior com a presença do tubérculo posterior da primeira vértebra cervical em um paciente de 33 anos de idade, que sofreu um acidente automobilístico. Em geral, essa condição é assintomática, porém, essa variação anatômica pode causar sintomas como dores de cabeça. Na maioria dos casos, é um achado acidental em exames de imagem realizados pela equipe de emergência. Como resultado, a agenesia de arco posterior de atlas pode ser interpretada erroneamente como uma fratura. Portanto, o conhecimento das variações anatômicas da primeira vértebra cervical é essencial para evitar erro no diagnóstico e tratamento de pacientes politraumatizados. Nível de Evidência V; Relato de caso.ABSTRACT The first cervical vertebra is subject to numerous anatomical variations. One of these is posterior arch agenesis, which is classified into five distinct morphological types. Together, all types of posterior arch agenesis comprise only 4% of atlas variations. Furthermore, complete agenesis of the posterior arch associated with the presence of the posterior tubercle is rare. This work reports a case of posterior arch agenesis with the presence of the posterior tubercle in a 33 year-old male victim of a motor vehicle collision. Despite being asymptomatic, this anatomical variation can present with headaches and neck pain. It is mostly found as an incidental finding in imaging studies performed by the emergency team and, as a result, it is often misdiagnosed as a C1 fracture. Knowledge of the variations relating to the first cervical vertebra is therefore essential to avoid delays in diagnosis and treatment of polytraumatized patients. Level of evidence V; Case report.

Documentos Relacionados