AGAR NÃO AFETA A RIZOGÊNESE IN VITRO E A ACLIMATIZAÇÃO EX VITRO DE Handroanthus chrysotrichus

AUTOR(ES)
FONTE

CERNE

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-06

RESUMO

RESUMO Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex DC.) J. Mattos (Bignoniaceae), conhecida como ipê-amarelo, é uma espécie dotada de importância econômica, ecológica e ornamental. No presente trabalho o objetivo foi avaliar o efeito do ágar na rizogênese in vitro e na subsequente aclimatização ex vitro, bem como a eficiência deste processo em relação à sobrevivência e à retomada do crescimento e desenvolvimento das plantas micropropagadas de H. chrysotrichus. Na rizogênese in vitro, brotações micropropagadas na ausência de reguladores de crescimento foram cultivadas in vitro por 30 dias, em meio nutritivo WPM cujas concentrações de sais foram reduzidas à metade (½WPM), acrescido de 30 g.L-1 de sacarose, 50 mg.L-1 de mio-inositol e 30 cm³ de vermiculita, na presença de diferentes concentrações de ágar (0; 3,5 ou 7 g.L-1) e ausência de fitorreguladores. Decorrido esse período, as plantas provenientes dos tratamentos do ensaio de rizogênese foram submetidas à aclimatização ex vitro, processo composto por três etapas e duração de 49 dias. O ágar foi dispensável na indução de raízes adventícias, principalmente no que diz respeito às secundárias. Igualmente, na aclimatização, plantas provenientes de cultivo na ausência de ágar apresentaram melhor desempenho, em especial no que diz respeito ao número de folhas. A ausência de ágar propicia elevadas médias de rizogênese, e, simultaneamente, plantas com características adequadas para iniciar a aclimatização. A aclimatização resulta em elevada sobrevivência, retomada do crescimento e desenvolvimento de plantas micropropagadas de H. chrysotrichus, e esta etapa também não é afetado pelo ágar na etapa de rizogênese.

ASSUNTO(S)

micropropagação cultura de tecidos espécie florestal

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