Adubação fosfatada organomineral em milheto em solo arenoso

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2020-10

RESUMO

RESUMO A avaliação de fertilizantes é premissa importante, dada à necessidade de conhecer novas fontes alternativas para aumentar a eficiência do uso de nutrientes, principalmente fósforo. Objetivou-se com o presente ensaio avaliar o crescimento da cultura do milheto cultivado em solo arenoso com doses e fontes de fósforo. O experimento foi realizado em casa de vegetação, em Sobral, CE, em solo com baixa concentração de fósforo no delineamento experimental em blocos casualizados, com duas fontes (fosfatomonoamônico - MAP e fertilizante organomineral elaborado com MAP e composto orgânico de resíduos da produção de pequenos ruminantes - FOM) e quatro doses de P2O5 (35, 70, 140 e 210 kg ha-1), além de tratamento adicional sem adubação fosfatada, com três repetições, conduzido no segundo semestre de 2015. As variáveis mensuradas foram produção de massa seca, acúmulo de fósforo na planta, eficiência agronômica, fisiológica e de recuperação. As avaliações foram realizadas em dois cortes nas plantas de milheto (65 e 110 dias após germinação). Com os dados realizou-se análise de variância seguida do teste de t para as fontes e análise de regressão para as doses, além de teste de Dunnet para comparar a adubação fosfatada com a testemunha. No primeiro corte, constata-se que mesmo em doses baixas de P2O5(35 kg ha-1 de P2O5), a biomassa aumenta em relação à testemunha. O incremento das doses de fósforo aumentou o acúmulo deste nutriente em plantas de milheto. Quando analisa-se o acumulado dos dois cortes de milheto, o fertilizante organomineral proporcionou maior conteúdo do nutriente em relação ao fosfato monoamônico a partir de 127 kg ha-1 de P2O5.

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