Adesão e morfologia de pares polimericos

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1990

RESUMO

A miscibilidade de pares de polímeros diferentes e sua compatibilização foram investigadas por teste de adesão e por análise morfológica das respectivas interfaces. Pares de tarugos de polímeros diferentes foram prensados (30Mpa), numa temperatura acima de Tg ou de Tm (para polímeros cristalinos) e a resistência à ruptura foi medida. Juntas de pares miscíveis como poli(metil metacrilato) (PMMA)/poli(fluoreto de vinilideno)(PVDF) apresentam boa adesão ((21,5 ± 4,8) Mpa), ao contrário de pares imiscíveis tais como PVDF/poliestireno (PS) (sem adesão). O efeito de compatibilizantes foi verificado pela introdução de filmes finos de PMMA e copolímeros estatísticos de estireno-metilmetacrilato (SMMA) entre PVDF e PS. Experimentos demonstraram que o PMMA é o melhor compatibilizante para este par e o método se mostrou ser muito útil como um teste de compatibilizantes para blendas de polímeros. A interface polímero-polímero foi observada por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Um dos componentes da junta foi dissolvido por um solvente seletivo e observou-se a superfície remanescente. A morfologia da interface entre PVDF/PMMA é caracterizada por estruturas complexas, indicando ocorrência de convecção durante o contato dos polímeros no estado fundido, ao contrário do observado para a interface entre PVDF/PS. Blendas ternárias de PVDF/PMMA/PS com diferentes teores de PMMA foram preparadas num misturador Brabender e submetidas a ensaios mecânicos de tração. Blendas contendo mais que 33% de PMMA apresentam resistência mecânica tão alta ((46,5±2,5) MPa) quanto blendas de PVDF/PMMA (43,2 MPa). Amostras fraturadas em nitrogênio líquido foram observadas no MEV. Filmes finos das blendas foram observadas no microscópio eletrônico de transmissão.

ASSUNTO(S)

polimeros e polimerização microscopia eletronica

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