Adesão dos profissionais de terapia intensiva aos cinco momentos da higienização das mãos
AUTOR(ES)
Souza, Luccas Melo de, Ramos, Maríndia Fernandes, Becker, Evelin Santos da Silva, Meirelles, Lisiani Celina da Silva, Monteiro, Suzana Aparecida Oliveira
FONTE
Rev. Gaúcha Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
Objetivo: Identificar a adesão dos profissionais de saúde de uma Unidade de Terapia Intensiva aos cinco momentos de higienização das mãos. Método: Estudo transversal analítico, com abordagem quantitativa, embasado em dados secundários de um banco de dados de um Serviço de Controle de Infecção Hospitalar de uma instituição do sul do Brasil. Foram analisadas 793 observações de julho a dezembro de 2012. Resultados: Em 446 (56,2%) observações, não ocorreu a higienização das mãos, ficando a taxa de adesão em 43,7%. A maior adesão à higienização das mãos foi dos fisioterapeutas (53,5%) e a menor, dos técnicos de enfermagem (29,2%). As indicações com menor adesão à higienização das mãos foram "antes do contato com o paciente" (18,4%) e "antes de procedimento asséptico" (20,9%). Conclusão: A prática de higienização das mãos está distante das diretrizes nacionais e internacionais, principalmente frente ao cenário atual de aumento de infecções por microrganismos multirresistentes.
ASSUNTO(S)
enfermagem terapia intensiva infecção hospitalar higiene das mãos desinfecção das mãos segurança do paciente
Documentos Relacionados
- Adesão dos profissionais de saúde à higienização das mãos em pronto-socorro
- Higienização das mãos: o impacto de estratégias de incentivo à adesão entre profissionais de saúde de uma unidade de terapia intensiva neonatal
- Monitoração da adesão à higienização das mãos: uma revisão de literatura
- Qualidade da higienização das mãos de profissionais atuantes em unidades básicas de saúde
- Participação do paciente na higienização das mãos entre profissionais de saúde