Aderências em telas de polipropileno versus telas Sepramesh®: estudo experimental em ratos.

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Col. Bras. Cir.

DATA DE PUBLICAÇÃO

10/12/2018

RESUMO

RESUMO Objetivo: comparar a formação de aderências intraperitoneais, induzidas em ratos, quando utilizadas as telas de polipropileno e Sepramesh®. Métodos: foram utilizados 20 ratos Wistar, machos, agrupados randomicamente em dois grupos de dez animais cada. Duas telas de dimensão 10x20mm foram dispostas intraperitonealmente em cada animal, uma de polipropileno (PP) e a outra Sepramesh®. No Grupo 1, a tela de polipropileno foi posicionada à direita e a tela Sepramesh® à esquerda. No Grupo 2, a disposição das telas foi invertida. Após 14 dias do procedimento, os animais foram eutanasiados e a incorporação e a porcentagem de aderências, em cada tela, analisadas macroscopicamente. Os dados coletados foram submetidos à análise estatística com nível de significância adotado de p<0,05. Resultados: todas as telas apresentaram aderências. Nas telas Sepramesh®, a porcentagem de superfície coberta por aderências variou entre 2% e 86%, com média de 18,6±18,6%, enquanto que, nas telas de polipropileno, variou entre 6% e 86%, com média de 57,4%±34,9% (p<0,05). Os sítios preferenciais de formação de aderências, em ambas as telas, foram as bordas. Conclusão: embora nenhuma tela tenha sido capaz de inibir completamente o desenvolvimento de aderências, a tela Sepramesh® apresentou menos aderências em relação à tela de polipropileno. A preferência da formação de aderências nas bordas das próteses evidencia a importância da fixação adequada das telas.

ASSUNTO(S)

aderências teciduais telas cirúrgicas hérnia ventral.

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