Adequação do mosto de uvas Niagara Rosada para vinificação através de desidratação parcial dos cachos

AUTOR(ES)
FONTE

Eng. Agríc.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-02

RESUMO

Este estudo teve como objetivo verificar a influência da desidratação parcial de cachos de uva Niagara Rosada na qualidade físico-química do mosto pré-fermentativo. No Brasil, durante o processo de vinificação, é comum a necessidade de adequação do mosto de uvas quando as características físico-químicas da matéria-prima são insuficientes para a obtenção de vinhos em conformidade com a legislação brasileira para classificação de bebidas, a qual estabelece o teor alcoólico mínimo de 8,6% para que a bebida seja considerada vinho. Portanto, tendo em vista que a redução do teor de água das bagas da uva possibilita a concentração de compostos químicos presentes em sua composição, principalmente a concentração de sólidos solúveis totais, procedeu-se aos tratamentos que foram constituídos pela combinação de duas temperaturas (T1- 37,1 ºC e T2 - 22,9 ºC), duas velocidades de ar (V1- 1,79 m s-1 e V2-3,21 m s-1) e uma testemunha (T0), que não passou pelo tratamento de desidratação. Foram realizadas análises de pH, Acidez Total Titulável (ATT) em mEq L-1, Sólidos Solúveis Totais (SST) em ºBrix, teor de água em base seca e Concentração de Compostos Fenólicos (CCF) em mg de ácido gálico por 100 g de mosto. O teste de comparação de médias identificou modificações estatisticamente significativas para a adequação do mosto no intuito de vinificação, tendo o tratamento com 22,9 ºC e velocidade de ar de 1,79 m s-1 apresentado o maior incremento na concentração de sólidos solúveis totais, seguido do segundo melhor resultado para a concentração de compostos fenólicos.

ASSUNTO(S)

composição química mosto secagem

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