Adaptabilidade de caprinos exóticos e naturalizados ao clima semi-árido do nordeste brasileiro

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-02

RESUMO

Realizou-se este estudo com dezesseis caprinos machos, sendo oito exóticos (4 da raça Boer e 4 da Anglo-Nubiana) e oito naturalizados (4 da raça Moxotó e 4 da Pardo-Sertaneja), todos puros e com idade de um ano. Os animais tiveram a temperatura retal, freqüência respiratória, freqüência cardíaca, temperatura da fronte, das costelas, do flanco e do escroto, mensuradas pela manhã e à tarde, no período de 21 de agosto a 04 de Setembro de 2002, e foram submetidos a um teste de tolerância ao calor no período de 5 a 17 do mês de setembro de 2002, sob às condições do clima semi-árido do Nordeste do Brasil. Observou-se efeito do turno e da raça sobre os parâmetros fisiológicos estudados. As temperaturas e freqüências foram na grande maioria superiores (p < 0,05) no turno da tarde. Quanto à tolerância ao calor não houve diferença significativa (p < 0,05) entre as raças, apesar da raça Boer ter apresentado o maior índice de tolerância ao calor. Os animais da raça Boer apresentaram Muito Alta Tolerância ao calor e os das demais raças, Alta Tolerância. As raças Boer e Anglo-Nubiana, apesar de exóticas, apresentaram temperaturas, freqüências e índice de tolerância ao calor que às referendam como adaptadas ao clima semi-árido do nordeste brasileiro.

ASSUNTO(S)

anglo-nubiano bioclimatologia boer moxotó parâmetros fisiológicos tolerância ao calor

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