Acúmulo de substâncias húmicas em Oxisol adubado com dejeto líquido de suíno durante 15 anos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-02

RESUMO

RESUMO O crescimento da suinocultura no Brasil tem aumentado a produção e consequente aplicação de dejetos suínos nos solos. Além de fornecer nutrientes, a aplicação continuada desse resíduo geralmente aumenta o teor de carbono orgânico. Objetivou-se neste estudo determinar o teor de carbono orgânico e sua distribuição nas frações de substâncias húmicas (ácidos húmicos, ácidos fúlvicos e huminas) num Oxisol, após 15 anos de aplicações de dejeto líquido suíno. O experimento foi implantado em 2001 cultivado com a sucessão milho-aveia sob plantio direto no município de Campos Novos, SC. Os tratamentos foram: dejeto líquido suíno nas doses 0 (Testemunha), 25, 50, 100 e 200 m3 ha-1 ano-1; adubo mineral, e dejeto líquido suíno complementado com adubo mineral, aplicados superficialmente uma vez ao ano. Foram determinados os teores de carbono orgânico nas frações ácidos húmicos, ácidos fúlvicos e humina e índice de cor da razão E4/E6 do solo nas camadas de 0-2,5; 2,5-5; 5-10; 10-20; 20-40 e 40-60 cm. O aumento das doses de dejeto líquido suíno até 100 m3 ha-1 aumentou o teor de carbono orgânico total na camada de 5-10 cm, entretanto, diminuiu a proporção das frações de ácidos fúlvicos e ácidos húmicos no solo, favorecendo a acumulação de carbono orgânico na fração humina. A razão E4/E6 foi maior no adubo mineral em comparação aos tratamentos com dejeto líquido suíno.

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