Actos de disenso como urbanismo democratizador: el espacio político en Santiago de Chile

AUTOR(ES)
FONTE

urbe, Rev. Bras. Gest. Urbana

DATA DE PUBLICAÇÃO

21/01/2019

RESUMO

Resumo Este artigo procura avançar na teorização de um urbanismo da dissidência. Confrontado com o descrédito experimentado pela democracia representativa, os cidadãos escolheram a rua e marcha como um meio para expressar a raiva. Esse fenômeno está aumentando e a cidade torna-se, então, um som que produz desconforto público. Usando o ambiente urbano como um meio para desafiar a democracia representativa construída em consenso, isso nos permite inferir o surgimento incipiente de um urbanismo que também rompe com a tradição dos processos de produção urbana consensual, hoje capturados pelo mercado imobiliário. Com base em evidências, o artigo expõe o potencial para desenvolver um urbanismo da dissidência e ajudar na democratização da democracia. A investigação centra-se sobre o caso de Santiago, uma cidade que desde 2006 teve um aumento significativo no número de engrenagens, tendo, ao mesmo tempo, diminuído a participação política. Como resultado, o artigo reflete sobre a importância de pensar o urbanismo decorrente dessas manifestações populares para moldar um espaço democrático de operações de produto dissensual.Abstract This article aims to advance in the theorization of the dissensual urbanism. The representative democracy is at the stake and people choose the street and the protest to demand changes. This phenomenon is increasing and the city has become an amplifier of people`s unrest. The use of urban spaces for contesting the democracy built upon consensus, and exposes the emergence of an urbanism that breaks the traditional approach of production of spaces, stripping these processes from the real estate market and claiming for new forms of urbanization. Based on evidence obtained by a fieldwork in Santiago de Chile, this article exposes the potentiality of a dissensual urbanism in order to democratize democracy. Given the exponential increase of the number of people marching to express their political posture, the street has stressed its function as political tool. On the other hand, the reduction of participation in traditional democratic instruments (like voting or trusting in representatives) exposes how this mode of consensual democracy is at the stake. Thus, new theories of urbanism are required for informing the imminent strengthening of dissensual urban spaces.

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