Activity of microbial phytases in different conditions of storage, pH, temperature and thermic processes / Atividade de fitases microbianas em diferentes condiÃÃes de armazenamento, pH, temperatura e processamento tÃrmico

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O uso de fitase na nutriÃÃo das aves à cada vez mais frequente e promissor. Entretanto, hà vÃrias fitases disponÃveis no mercado e poucos estudos cientÃficos sobre a influÃncia da forma e tempo de armazenamento, pH, temperatura e processamento tÃrmico na atividade da enzima em questÃo. Portanto, este experimento foi realizado com trÃs fitases de diferentes origens (Aspergillus oryzae, Aspergillus niger e Saccharomyces cerevisae) e dividido em trÃs etapas com os objetivos de: (1) avaliar o efeito de duas formas de armazenamento sobre a atividade das fitases; (2) avaliar os efeitos do pH e temperatura, in vitro, sobre a atividade das fitases; e (3) avaliar o efeito de trÃs tempos de exposiÃÃo ao calor sobre a atividade das fitases incorporadas a dois tipos de raÃÃes para frangos de corte, durante um perÃodo mÃximo de armazenamento de 60 dias em temperatura ambiente (TA). Na primeira etapa, as fitases foram armazenadas nas seguintes formas, em quatro repetiÃÃes cada: a) original (como adquirida) com atividade catalÃtica determinada apÃs 0; 60; 90; 120; 150 e 180 dias de armazenamento em TA; e b) incorporada a um nÃcleo contendo vitaminas, macro e microminerais e aminoÃcidos, com determinaÃÃo da atividade a cada 30 dias de armazenamento em TA, durante 180 dias. Na segunda, a atividade foi determinada, em quatro repetiÃÃes, em valores de pH de 2,0 a 9,0 e em temperaturas de 20 a 90ÂC. A Ãltima etapa foi dividida em dois experimentos, com trÃs repetiÃÃes cada. Experimento 1: avaliou-se o efeito de dois tipos de raÃÃo para frangos de corte (fase inicial e final) e quatro tratamentos (raÃÃo controle e submetidas a trÃs tempos de exposiÃÃo ao calor) sobre a atividade das fitases. Experimento 2: a raÃÃo de fase inicial submetida aos quatro tratamentos citados anteriormente teve a atividade de fitase determinada apÃs 0; 15; 30; 45 e 60 dias de armazenamento em TA. As determinaÃÃes da atividade da fitase de S. cerevisae nÃo apresentaram padrÃes de repetibilidade durante a primeira etapa, portanto, essa enzima foi avaliada apenas na segunda etapa. Houve perda linear de atividade enzimÃtica, durante o armazenamento, em ambas as formas avaliadas. A fitase de A. niger foi a enzima com menor perda de atividade nas duas formas de armazenamento. O armazenamento, em TA, das fitases na forma original à o mais indicado. VariaÃÃes no pH e temperatura acarretaram em alteraÃÃes na atividade das trÃs fitases. A fitase de A. oryzae teve maior atividade no pH 4,0 enquanto as outras fitases apresentaram pH Ãtimo entre 4,5 e 5,0. A fitase de A. oryzae apresentou maior atividade a 40ÂC e a 50oC estava inativa, enquanto que a fitase de A. niger teve maior atividade prÃximo a 45ÂC, estando inativa a 60oC. A fitase de S. cerevisae foi a mais termoresistente, pois estava ativa a 60ÂC, com atividade mÃxima entre 50 e 60ÂC. Os resultados obtidos nos experimentos 1 e 2 da terceira etapa mostraram que a atividade enzimÃtica nÃo foi alterada pelo tipo de raÃÃo, processamento tÃrmico das raÃÃes nem pelo armazenamento das mesmas, em TA, durante 60 dias.

ASSUNTO(S)

myo-inositol hexakisphosphate phosphohydrolase phytic acid hexafosfato de mio-inositol fosfo-hidrolase. broiler chicken zootecnia atividade enzimÃtica enzyme activity Ãcido fÃtico phytate frango de corte suplementaÃÃo fitato suplementation

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