Acompanhamento terapêutico: andanças pelo dentro e o fora da instituição
AUTOR(ES)
Disconsi, Aline Martins, Cavedon, Bárbara Zaffari, Greff, Bruno Prates, Chassot, Carolina Seibel, Galvão, Caroline, Leães, Marcelo Lubisco, Carvalho, Mônica Garrafiel de
FONTE
Psicol. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
No presente artigo, os autores propõem-se a compartilhar reflexões e questionamentos decorrentes da prática do Acompanhamento Terapêutico (AT) em um Abrigo Institucional de Proteção a Portadores de Necessidades Especiais. A entrada do acompanhante terapêutico nesse contexto colocou em operação forças que promoveram um tensionamento com o instituído, atravessando e reinventando a prática clínica. Dessa forma, os autores foram convocados a problematizar a implicação política de uma andança dentro e fora da instituição produzida pela prática do AT. O trabalho sustenta que o AT não deve ser entendido apenas como uma prática capaz de levar a loucura para a rua, mas de forma mais ampla, como um dispositivo político com a potência de desacomodar a institucionalização da loucura nos espaços em que ela segue operando sem ser questionada.
ASSUNTO(S)
acompanhamento terapêutico abrigo reforma psiquiátrica clínica ampliada institucionalização
Documentos Relacionados
- Acompanhamento terapêutico: história, clínica e saber
- Psicoterapia psicanalítica e acompanhamento terapêutico: uma aliança de trabalho
- Utópicas cidades de nossas andanças: flânerie e amizade no acompanhamento terapêutico
- Acompanhamento Terapêutico: Concepções e Possibilidades em Serviços de Saúde Mental
- Reabilitação Psicossocial e Acompanhamento Terapêutico: equacionando a reinserção em saúde mental