Aclimatização de germoplasma de capim-elefante, pós cultivo in vitro

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-02

RESUMO

Entre as forrageiras tropicais, o capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) se destaca pelo grande potencial de produção de forragem e ampla adaptação ambiental. A utilização de acessos do banco de germoplasma mantidos in vitro requer a prévia aclimatização das plantas. No caso específico do capim-elefante, não existem informações a respeito das condições ideais e variabilidade para a aclimatização. Por isso, objetivou-se com este trabalho verificar a existência de variabilidade para aclimatização entre os genótipos de capim-elefante, utilizando-se diferentes substratos. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial, com três repetições e parcelas de quatro vasos com uma planta cada. Os tratamentos foram constituídos por quatro genótipos de capim-elefante [Cameroon, Mineiro, Pioneiro e um híbrido triplóide (P. purpureum x P. glaucum)], quatro substratos [substrato comercial Plantmax; Areia irrigada com adubo Ouro Verde (1 g/l); Vermiculita irrigada com adubo Ouro Verde (1 g/l) e mistura de solo, areia e esterco (1:1:1)] e dois tempos de introdução in vitro (permanência de 15 e 90 dias in vitro). Os resultados evidenciaram que os substratos estudados não interferiram na porcentagem de pegamento das plantas de capim-elefante aclimatizadas. De um modo geral, quanto maior o período in vitro das plantas de capim-elefante, menor a porcentagem de pegamento na aclimatização.

ASSUNTO(S)

pennisetum purpureum cultura de tecidos melhoramento forrageiras

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