ÁCIDO GIBERÉLICO REDUZ O FLORESCIMENTO E O TEMPO DE RALEIO MANUAL EM PESSEGUEIRO ‘MACIEL’
AUTOR(ES)
GIOVANAZ, MARCOS ANTÔNIO, FACHINELLO, JOSÉ CARLOS, SPAGNOL, DANIEL, WEBER, DIEGO, CARRA, BRUNO
FONTE
Rev. Bras. Frutic.
DATA DE PUBLICAÇÃO
20/06/2016
RESUMO
RESUMO O raleio de frutos em pessegueiro visa a reduzir a carga da planta com o objetivo de melhorar o tamanho, o sabor e a coloração dos frutos remanescentes. No entanto, a prática do raleio exige alta demanda de mão de obra, encarecendo os custos de produção. O objetivo deste trabalho foi avaliar a redução de gemas floríferas e o tempo de raleio manual em pessegueiro ‘Maciel’ após a aplicação de ácido giberélico (AG3), em diferentes épocas e concentrações. O experimento foi realizado nas safras de 2012 e 2013, em pomar comercial de pessegueiro localizado no município do Morro Redondo-RS. Plantas de pessegueiro ‘Maciel’, em 2012, foram pulverizadas com quatro doses de ácido giberélico: 0; 25; 75 e 125 mg L-1, em três épocas: 20; 40 e 60 dias após a plena floração (DAPF). O número de gemas floríferas e, consequentemente, o número de flores foram reduzidos na safra de 2013. Houve redução do tempo de raleio manual mais acentuado nas doses aplicadas aos 60 DAPF. As doses de 25; 75 e 125 mg L-1 aplicadas aos 60 DAPF acarretaram em redução de 50,1; 76,9 e 87,1%, respectivamente, no tempo de raleio manual. Nas condições do sul do Rio Grande do Sul, a dose de 25 mg L-1 de ácido giberélico aplicada aos 60 DAPF reduz o número de gemas floríferas e o tempo de raleio manual no ciclo subsequente, em pessegueiro ‘Maciel’, sem comprometer a produção.
ASSUNTO(S)
pêssego giberelinas retorno da floração inibição de flores mão de obra frutíferas de caroço
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