Ácido giberélico no raleio de cachos de uva da cv. superior seedless, enxertada sobre o porta-enxerto 'SO4', cultivada na região do Vale do Submédio São Francisco

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Fruticultura

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-12

RESUMO

Com o objetivo de avaliar o efeito de concentrações de ácido giberélico no raleio e melhoria da qualidade de cachos de uva da cv. Superior Seedless, foi realizado este experimento em pomar comercial na Fazenda Copa Fruit S.A., município de Petrolina-PE. o delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com sete tratamentos (GA3: 0,0; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 mg.L-1), quatro repetições e duas plantas por parcela, e os dados foram interpretados por meio de análise de variância e regressão. As aplicações dos tratamentos foram realizadas em três fases, a primeira antes da antese e a segunda e terceira com aproximadamente25% e 80% de flores abertas, respectivamente, utilizando-se de um volume de calda de 2.000 litros/ha. Os cachos foram colhidos com 60 dias após a poda, e as características avaliadas foram: comprimento médio de cacho, engaço e "ombros"; densidade de bagas; massa da matéria fresca do cacho e bagas; e diâmetro e comprimento de bagas. os melhores resultados para o raleio foram obtidos com a concentração de 0,5 mg.L-1, que proporcionou uma densidade de 5,39 bagas/cm de cacho, contra 8,24 bagas/cm de cacho obtido pela testemunha. Em relação à melhoria da qualidade de cachos e bagas, aplicações de GA3 acima de 2,0 mg.L-1, apesar de mostrarem eficiência no aumento do comprimento de cachos, tiveram efeitos negativos na massa da matéria fresca de cachos e bagas, inviabilizando os cachos comercialmente.

ASSUNTO(S)

vitis vinífera (l.) uvas sem sementes fisiologia da produção massa da matéria fresca

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